segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Primas de Sapucaia

Por: Anderson Ferreira R. A. 150505

Eu esperava na porta da igreja minhas primas Claudina e Rosa que vieram de Sapucaia, já que eu as guiava pela cidade.


Quando saíram me viram distraído sem entender o porquê, tinha me distraído com uma senhora que passava.

A primeira vez que a vi, estava acompanhada por um homem que julguei ser seu marido ou pai e me apaixonei a primeira vista.

Ao vê- la denovo, a presença de minhas primas me impediram de seguí- la, a ideia de que pudesse ser casada me atormentava pois não seria feliz sendo um amante de mulheres casadas.

Fui para casa acompanhando minhas primas. Deixando- as a porta fui a rua da Misericódia , onde tinha visto aquela senhora na esperañça de encontrá- la, mas não encontrei. Nem por isso perdi a esperança.

Procurei aquela dama em vários lugares da cidade, mas não encontrei.

Para não ver minhas primas, que não me deixaram ir atrás da dama, fui almoçar em um hotel, lá durante o almoço, comecei a imaginar minha dama, a chamei Adriana, é casada, o marido tem 52 anos e ela 30, aluguei uma casinha fora da cidade para nos encontrarmos.

Ao estranhar as saídas de Adriana, o marido começa a desconfiar dela e passa a ameaçá- la, foi aí que a propus deixar seu marido e assumir publicamente seu relacionamento comigo.

Adriana fica pensativa, mas logo dá a resposta positiva, e no dia seguinte ela abandonou tudo e veio morar comigo.

Volto a realidade após ouvir a voz de um amigo, outra prima de Sapucaia para atrapalhar meu sonho, mas logo me despeço e saio.

No decorrer dos dias, tentei várias vezes procurá- la na Rua da Misericórdia,onde a vi pela na saída da igreja, mas não tive sucesso.

No ano seguinte, fui visitar um antigo companheiro de estudos, Oliveira, mas estranhamente não deu dados de onde estaria hospedado e nem me visitou.

Certo dia soube da noticia que Oliveira tirara uma mulher do marido e foi para Petrópolis, uma moça coicidentemente chamada Adriana,fato que me intrigou, pois o nome que dei a minha amada era apenas fruta da minha imginação, isso me assustou, achei que poderiam ser a mesma mulher .

Oliveira adoeceu, fui visitá- lo, por amizade e também na esperança de conseguir alguma informação, lá eu a vi, era minha Adriana.

No fim do ano o encontrei, estava com uma fisionomia de desgosto, por ele mesmo fiquei sabendo dos desgostos que passava.

Seis meses depois fiquei sabendo que Adriana o deixou para estudar Geometria com um estudante. Oliveira ainda tentou uma reconciliação. Passei a visitá- los com a ideia de separá- los, mas aí vi quem ela realmente era e fiquei sabendo das humilhações que Oliveira passava quando eu não estava presente.

Consegui convencer Oliveira da separação mas na ultima hora ão pôde,desta vez ela iria deixá- lo exausto e morto.

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