quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fulano

Por: Camila Rodrigues Domingues da Cruz - 150258

Fulano Beltrão, homem que vivia para a esposa e a filha, certa vez, é elogiado pelo amigo Xavier, em uma publicação no Jornal do Comércio. Satisfeito com o que ocasionou o elogio, ele mesmo tratou de mandar a outros jornais as palavras do amigo, e mais tarde a outros lugares (e outros elogios), tornando-se assim um homem “famoso”.


Afasta-se, porém, da família e mesmo quando a esposa e a filha tentam dizer-lhe que não compartilham desta satisfação pela publicidade que ele tinha, finge não compreender e as obriga a agir como ele prefere, para o bem da sua imagem.

Em dado momento do conto, parece que tenta suprir as faltas com a família ao doar para a igreja onde foi batizado um castiçal de prata. Acontece que, mesmo nesta doação “caridosa”, faz questão de colocar seu nome e sua data de batismo, aproveitando-se também da carta de agradecimento da igreja para expandir mais a sua popularidade.

O conto se passa na leitura do testamento de Beltrão, vinte anos após a primeira publicação que lhe trouxe notoriedade e, mesmo no momento da morte, deseja tornar-se publico: pede que doem uma quantia para uma empresa que construirá uma estátua de Pedro Álvares Cabral, certamente visando mais um elogio notório nos meios de comunicação.

Um comentário:

  1. Alguém Pode me dizer quais são os personagens (Protagonista, antagonista, Personagens secundários, etc.) E suas características
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