sexta-feira, 10 de setembro de 2010

conto “ O Diplomático”

Por: ANGELA MARIA FERNANDES


Rangel homem ambicioso, mas de pouca ação. Passou a vida à espera de um bom casamento que lhe trouxesse status e fortuna. Freqüentava os lugares mais distintos da sociedade, com pura e simplesmente vontade de realizar o seu sonho.


Com tantas exigências em encontrar a mulher perfeita, acabou solteirão.

Freqüentava constantemente a casa do seu amigo João Viegas, pai de Joaninha que a conhecia desde pequena.

Rangel era conhecido como o diplomático, pelo seu jeito elegante e fino de se portar em todas as ocasiões.Na casa do Pai de Joaninha ele lia a sorte das pessoas, e por isso era tratado com respeito e admiração.de todos.Joaninha crescera e por ela despertou um repentino interesse, mas como revelar seu amor, se a carregara nos braços quando pequena, e por se tratar da filha do seu melhor amigo.

Planejou abrir o seu coração na ultima festa de outono, mas aconteceu o inesperado, um convidado amigo do amigo de João, o Queiroz, apareceu para a sua infelicidade, o rapaz era atraente e divertido, pois envolvia a atenção de todos os presentes e principalmente da sua Joaninha, que foi receptiva aos olhares do seu rival. Por este desenvolveu imediatamente inveja e ódio., Foi para casa atordoado, chorando como criança, como poderia perder um amor que alimentara a muito tempo, em poucas horas, já não se tinha mais a esperança de alimenta-lo em sua imaginação.

Alguns meses se passaram e para completar sua desgraça, Rangel serviu de testemunha de casamento de sua amada..

Com este conto machadiano podemos tirar as conclusões das fraquezas humanas, fraquezas estas que imobilizam suas ações levando a inutilidade de toda uma vida.

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